sábado, 23 de fevereiro de 2013

COMO SE FORMAM AS AURORAS - Causas e condições para a ocorrência das auroras boreias e austrais - Significado das palavras - Colisão das partículas do vento solar com os gases da atmosfera - Principalmente nos pólos magnéticos da terra e suas proximidades - Descoberta a origem de nova causa para a formação das auroras



Há várias causas que entram na formação das auroras
Aurora é uma palavra latina que significa "amanhecer". Deusa do amanhecer para os romanos (equivalente a Eos para os gregos). Aurora tinha vários maridos (causas!!) e 4 filhos : os ventos norte, sul, leste e oeste (consequências). O irmão mais velho de Aurora, o Sol, e a irmã Lua relacionam-se diretamente às lindas formas do amanhecer. A pesquisa sobre o magnetismo solar direto demonstra mais amplamente como o sol proporciona as auroras, além de estar relacionando o astro Rei com a formação das frentes frias próximas às regiões polares e as instabilidades atmosféricas. As frentes frias desempenham papel fundamental na movimentação dos ventos (N, S, L e W) em escala planetária. Boreal significa "do Norte" ou "Vento do Norte" e Austral significa "do Sul" ou "vento, ou terras, do Sul".

Esta aurora boreal ocorreu no dia 21/02/2013



As auroras - boreais, no pólo norte, e austrais, no pólo sul - são formadas pela entrada e impacto das partículas do vento solar nos gases atmosféricos dos pólos norte e sul da terra e se concentram nos pólos magnéticos e suas proximidades. As partículas do vento solar densificado, e principalmente acelerado, promovem, com o seu impacto, a formação de íons que desprendem luminosidade. A maioria das auroras são da cor esverdeada, proveniente da ionização do oxigênio. Outros gases, como o nitrogênio, o ozônio e associações, produzem auroras azuis, lilazes e violetas.

No entanto, as auroras dependem também do Campo Magnético Interplanetário - CMI, ou IMF em inglês, devendo este estar indicando Sul. Ao longo do dia (e noite), o CMI muda de sentido várias vezes. As auroras maiores e mais bonitas são visualizadas quando o vento solar estiver intensificado (veja causas mais abaixo) e quando o sentido do campo magnético interplanetário prevalecer indicando Sul em relação ao pólo Norte da terra, durante as horas mais propícias a auroras. (quando o pólo norte da terra estiver acoplado ao pólo norte do sol, há extrema dificuldade na entrada das partículas solares na magnetosfera e atmosfera terrestre).

A entrada das partículas solares na magnetosfera, ionosfera e baixa atmosfera está relacionada ao índice Kp, que quantifica a intensidade das tempestades geomagnéticas.(ver terceiro link abaixo) Quanto maior o índice Kp, mais fortes, grandes e coloridas serão as auroras. Também quanto maior o índice Kp, mais as auroras são vistas em regiões mais longes do centro do pólo. Nos poucos dias que acontecem tempestades geomagnéticas fortes ou muito fortes (índice Kp acima de 5), as auroras são vistas em países de baixas latitudes. Há relatos raros de auroras até mesmo próximas ao equador.

As ejeções de massa coronal EMC (ou CME, em inglês), que são partículas, prótons e elétrons principalmente, provocadas por erupções solares, mesmo que de baixa intensidade, são a primeira causa das auroras. No entanto, uma erupção, e consequente ejeção de massa coronal, deve ser geoefetiva, ou seja, deve ocorrer no lado frontal com a Terra para poder provocar uma aurora. Quando uma ejeção de massa coronal, que densifica e aumenta a velocidade do vento solar, colidir com a magnetosfera terrestre - depois de viajar por dois a quatro dias -, parte das partículas solares são introjetadas na ionosfera e na troposfera, principalmente nos pólos terrestres, ocasionando as auroras boreais e austrais por reações iônicas com os átomos da atmosfera. Lembrando que este fenômeno deve ser visto à noite e o céu deve estar limpo, a não ser mais ao centro dos pólos magnéticos, em época quando a noite é maior ou dura meses.

A segunda causa é, de forma similar à primeira, uma intensificação na velocidade do vento solar devido à passagem de um suficiente buraco coronal na longitude de +60°, aproximadamente (à direita do sol). Os buracos coronais são grandes regiões solares, cujas linhas de força magnética abertas deixam sair o vento solar intensificado.

A terceira é motivo recente da pesquisa que realizo. Os cientistas ainda desconhecem as causas que determinam algumas elevações na velocidade do vento solar, que também provocam auroras. Ver nesta página do Spaceweather :
http://www.spaceweather.com/archive.php?view=1&day=27&month=09&year=2012
O que descobri recentemente é que a causa para estas elevações na velocidade do vento solar e na formação de auroras imprevistas é a borda de ataque de um lóbulo magnético solar transitando a aproximadamente -45°. Este fenômeno é previsível. (não há literatura científica a respeito, que conheço).

Luiz Spinola Fev/2013  

PREVISÃO DE TERREMOTOS E AURORAS
Previsão de auroras, terremotos e outras da pesquisa que estuda o magnetismo solar direto - Em Ambiente Previsões Sol-Terra



FOTOS DE ATIVIDADES SOLARES (ver fotos 6 e 4-a)
As fotos 6 e 4-a mostram o índice Kp, com comentários e gráfico de atividade magnética no pólo norte - no Jornal dos Grupos-Ambiente - blog



 
Artigos sobre a pesquisa do magnetismo solar direto



Sites sobre auroras :

Fotos legendadas - adequado para apresentações - Notícias Terra


Galeria de fotos do Spaceweather


Previsão de auroras - site em inglês


Previsão de auroras, terremotos e outras da pesquisa que estuda o magnetismo solar direto - Em Ambiente Previsões Sol-Terra

As fotos 6 e 4-a mostram o índice Kp, com comentários e a atividade magnética no pólo norte - no Jornal dos Grupos-Ambiente - blog


 
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